segunda-feira, 28 de junho de 2010

Independência?

De acordo com os livros didáticos em 1822, D. Pedro I proclamou às margens do Rio Ipiranga a nossa independência. Será que a nação brasileira conseguiu isso realmente ou simplesmente mudou de dono?
Primeiramente, é viável afirmar que o processo de independência do Brasil foi dual, visto que foi realizado pelas próprias elites.
Este processo dual é um dos fatores citados por vários historiadores que propiciou que as elites fossem mais privilegiadas do que o próprio povo, diferentemente dos países da América Espanhola onde o povo se rebelou e conseguiu ser independente da metrópole Espanha.
Outra questão a se ressaltar é que o que ocorreu foi uma transição política, porque ao analisar é inferido que não se pode afirmar que houve uma independência política de fato porque o representante da antiga colônia que virara Estado continuou sendo o mesmo e não um líder popular brasileiro.
É relevante salientar que antes o Brasil era dependente político e economicamente de Portugal. Após 1822, a dependência se ampliou a outros países, sendo o primeiro, a Inglaterra.
Ao andar nos grandes centros ou ao notar o consumismo nas pequenas cidades, é perceptível a dependência econômica que atualmente o povo brasileiro possuiu. Essa se dá pela exarcebada quantidade de multi e transnacionais fixadas nesse território.
O lucro que tais empresas arrecadam é perpassado para os países de origem. Entretanto, há um ciclo de muita relevância, afinal de contas, essas empresas fornecem milhares de empregos para os brasileiros.
Diante disso, é considerável que o povo brasileiro faz parte de uma nação independente politicamente porque é livre para escolher os representantes, sendo obrigatoriedade que sejam dessa nacionalidade. Em contrapartida, no setor econômico, o Brasil ainda é uma nação dependente que necessita do investimento do capital estrangeiro.

GETÚLIO VARGAS: Pai dos Pobres e Mãe dos Ricos

No mês de agosto nós brasileiros comemoramos o dia dos pais. Nada melhor do que aproveitar essa data para lembrarmos um homem que foi muito importante na política brasileira e que, como pai, deixou como herança, direitos que até então não existiam para a classe proletária brasileira.
Nos vinte e quatro anos Getúlio Vargas administrou o país, às vezes com mão de ferro, mas sempre com habilidade, conseguindo edificar o Estado de Compromisso revelando uma extraordinária sensibilidade, pois sabia exatamente como agir para obter o apoio deste ou daquele grupo social.
Assim, se sua legislação trabalhista e suas práticas populistas transformaram-no no Pai dos Pobres, ele foi igualmente a Mãe dos Ricos – pois as concessões paternalistas que fez, aliadas ao controle sobre os sindicatos, mantiveram os trabalhadores satisfeitos; ora, sem greves ou manifestações de desagrado dos empregados, os lucros fluíam naturalmente para os cofres dos empregadores.
Não obstante, Vargas não era apenas um cérebro privilegiado, servido por sensores aguçados. Ele foi também um homem de lealdades: lealdade à família, lealdade aos amigos, e, sobretudo, lealdade ao Brasil foram constantes em seu comportamento.
Excetuando-se Dom Pedro II, que governou durante 49 anos, nenhum brasileiro dominou por tanto tempo – 24 anos – o cenário político nacional.
E como almejou através da sua carta testamento ele realmente saiu da vida para entrar na eternidade, visto que, Vargas deve ser lembrado porque foi um homem que amou o poder. Não o poder como um meio, sugerido por Maquiavel, mas como um fim em si mesmo, até como uma realização pessoal. Governar foi seu objetivo supremo – inclusive como forma de servir o País.

Indisciplina:Entrave de Discente x Docente

Sabe-se que a Educação vai além de ser um método utilizado para a transmissão do ensino. Educar é desenvolver as faculdades físicas, intelectuais e morais, no caso, do estudante. O educador é o sujeito mediador do conhecimento e o responsável por transmiti-lo ao aluno. E a escola é o local firmado para ser inserido o processo educacional.
É importante salientar que a instituição escolar para a maioria das crianças brasileiras é o único espaço que vai lhes proporcionar condições de se desenvolver e de se tornar um cidadão, alguém com identidade social e cultural. Melhorar as condições da escola é formar cidadãos mais preparados para viver a vida sem preconceitos e sem barreiras. Não se pode usar esse espaço para ridicularizar ou degradar uma pessoa, pois é nesta escola que será resgatada uma vida escolar marginalizada, uma criança estigmatizada e será restringida a evasão escolar.
Percebe-se que no século XX, a Educação sofreu várias mudanças, tanto na sua legislação, quanto na parte pedagógica. Uma das mudanças sofridas pela Educação é o fato de que o aluno tem sido mais valorizado, não apenas na questão da aquisição de conhecimentos mais também na tentativa de alcançar melhor desempenho.
Hoje se faz necessário que o aluno interage e participe ativamente das atividades propostas, mostrando entusiasmo, dedicação e interação com os colegas. É viável que este se estruture e que tenha responsabilidade e comprometimento.
Cada estudante deve saber escolher seu próprio método de aprendizagem, ou seja, a melhor forma de absorver o conhecimento. Conhecimento que, adquirido faz com que o aluno se torne autônomo, ou seja, crítico, formador de opiniões, independente, e capaz de formular suas próprias leis. É relevante salientar que se o estudante tornar-se um “aluno poema”, ele alcançará o maior êxito possível, ou seja, conseguirá formar-se com excelência, tornando-se um profissional que fará a diferença.
Entretanto, os educadores deparam-se com uma situação que está cada vez mais agravando: a indisciplina. A questão da indisciplina é sempre assunto que preocupa e, nos dias de hoje, ainda mais, pois em alguns casos evolui para a violência.
Em toda parte só se fala dela e alguns professores já começam a pensar que não vale a pena crescer em sua aprendizagem, pois ela jamais chegará aos alunos por causa da pertinaz indisciplina deles.
Considerando esse fato, é necessário que a instituição escolar cumpra seu papel de formadora e disciplinadora. É preciso que seus referenciais estimulem o jovem a não ir para a indisciplina, que ele se sinta respeitado e apoiado para retribuir com respeito e adesão.
Há que se olhar para os casos de insucesso para se aprender com eles. Há que se olhar para os casos clínicos, para a teoria psicanalítica e aprender com ela, e procurar recuperar o papel da escola e a autoridade do professor, ao invés de inventar mil programas que não dão certo, mas dão gasto do ponto de vista econômico e produzem desgaste impressionante para o corpo discente e no docente.
“Disciplina é uma relação de afeto e respeito, uma ação recíproca de cumprimento de normas". Caso se aceite essa idéia conceitual, cabe construí-la, e o início dessa construção se manifesta por meio de um acordo entre alunos e professores, algo como um "contrato" em que ambas as partes discutem e constroem seu papel e sabem como acatar sanções na eventualidade de um descumprimento.
Para inferir, é relevante salientar que o conjunto da sociedade, em especial os educadores, deseja é uma disciplina ativa e consciente, marcada pelo respeito, responsabilidade, construção do conhecimento, interação, participação, formação do caráter e da cidadania. E isto começa em casa, com os pais, que têm que transmitir o saber fazer à criança. Eles são os primeiros modelos.