Sabe-se que a Educação vai além de ser um método utilizado para a transmissão do ensino. Educar é desenvolver as faculdades físicas, intelectuais e morais, no caso, do estudante. O educador é o sujeito mediador do conhecimento e o responsável por transmiti-lo ao aluno. E a escola é o local firmado para ser inserido o processo educacional.
É importante salientar que a instituição escolar para a maioria das crianças brasileiras é o único espaço que vai lhes proporcionar condições de se desenvolver e de se tornar um cidadão, alguém com identidade social e cultural. Melhorar as condições da escola é formar cidadãos mais preparados para viver a vida sem preconceitos e sem barreiras. Não se pode usar esse espaço para ridicularizar ou degradar uma pessoa, pois é nesta escola que será resgatada uma vida escolar marginalizada, uma criança estigmatizada e será restringida a evasão escolar.
Percebe-se que no século XX, a Educação sofreu várias mudanças, tanto na sua legislação, quanto na parte pedagógica. Uma das mudanças sofridas pela Educação é o fato de que o aluno tem sido mais valorizado, não apenas na questão da aquisição de conhecimentos mais também na tentativa de alcançar melhor desempenho.
Hoje se faz necessário que o aluno interage e participe ativamente das atividades propostas, mostrando entusiasmo, dedicação e interação com os colegas. É viável que este se estruture e que tenha responsabilidade e comprometimento.
Cada estudante deve saber escolher seu próprio método de aprendizagem, ou seja, a melhor forma de absorver o conhecimento. Conhecimento que, adquirido faz com que o aluno se torne autônomo, ou seja, crítico, formador de opiniões, independente, e capaz de formular suas próprias leis. É relevante salientar que se o estudante tornar-se um “aluno poema”, ele alcançará o maior êxito possível, ou seja, conseguirá formar-se com excelência, tornando-se um profissional que fará a diferença.
Entretanto, os educadores deparam-se com uma situação que está cada vez mais agravando: a indisciplina. A questão da indisciplina é sempre assunto que preocupa e, nos dias de hoje, ainda mais, pois em alguns casos evolui para a violência.
Em toda parte só se fala dela e alguns professores já começam a pensar que não vale a pena crescer em sua aprendizagem, pois ela jamais chegará aos alunos por causa da pertinaz indisciplina deles.
Considerando esse fato, é necessário que a instituição escolar cumpra seu papel de formadora e disciplinadora. É preciso que seus referenciais estimulem o jovem a não ir para a indisciplina, que ele se sinta respeitado e apoiado para retribuir com respeito e adesão.
Há que se olhar para os casos de insucesso para se aprender com eles. Há que se olhar para os casos clínicos, para a teoria psicanalítica e aprender com ela, e procurar recuperar o papel da escola e a autoridade do professor, ao invés de inventar mil programas que não dão certo, mas dão gasto do ponto de vista econômico e produzem desgaste impressionante para o corpo discente e no docente.
“Disciplina é uma relação de afeto e respeito, uma ação recíproca de cumprimento de normas". Caso se aceite essa idéia conceitual, cabe construí-la, e o início dessa construção se manifesta por meio de um acordo entre alunos e professores, algo como um "contrato" em que ambas as partes discutem e constroem seu papel e sabem como acatar sanções na eventualidade de um descumprimento.
Para inferir, é relevante salientar que o conjunto da sociedade, em especial os educadores, deseja é uma disciplina ativa e consciente, marcada pelo respeito, responsabilidade, construção do conhecimento, interação, participação, formação do caráter e da cidadania. E isto começa em casa, com os pais, que têm que transmitir o saber fazer à criança. Eles são os primeiros modelos.
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