De acordo com os livros didáticos em 1822, D. Pedro I proclamou às margens do Rio Ipiranga a nossa independência. Será que a nação brasileira conseguiu isso realmente ou simplesmente mudou de dono?
Primeiramente, é viável afirmar que o processo de independência do Brasil foi dual, visto que foi realizado pelas próprias elites.
Este processo dual é um dos fatores citados por vários historiadores que propiciou que as elites fossem mais privilegiadas do que o próprio povo, diferentemente dos países da América Espanhola onde o povo se rebelou e conseguiu ser independente da metrópole Espanha.
Outra questão a se ressaltar é que o que ocorreu foi uma transição política, porque ao analisar é inferido que não se pode afirmar que houve uma independência política de fato porque o representante da antiga colônia que virara Estado continuou sendo o mesmo e não um líder popular brasileiro.
É relevante salientar que antes o Brasil era dependente político e economicamente de Portugal. Após 1822, a dependência se ampliou a outros países, sendo o primeiro, a Inglaterra.
Ao andar nos grandes centros ou ao notar o consumismo nas pequenas cidades, é perceptível a dependência econômica que atualmente o povo brasileiro possuiu. Essa se dá pela exarcebada quantidade de multi e transnacionais fixadas nesse território.
O lucro que tais empresas arrecadam é perpassado para os países de origem. Entretanto, há um ciclo de muita relevância, afinal de contas, essas empresas fornecem milhares de empregos para os brasileiros.
Diante disso, é considerável que o povo brasileiro faz parte de uma nação independente politicamente porque é livre para escolher os representantes, sendo obrigatoriedade que sejam dessa nacionalidade. Em contrapartida, no setor econômico, o Brasil ainda é uma nação dependente que necessita do investimento do capital estrangeiro.
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